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Como detetar oxigénio de forma fiável em condições tropicais

A monitorização da concentração de oxigénio é crucial para a segurança e saúde dos trabalhadores em ambientes de risco, como na indústria, espaços confinados e emergências.

A deteção precoce de deficiência ou enriquecimento de oxigénio, combinada com um sistema de alerta eficaz, é essencial para prevenir acidentes de trabalho e garantir a segurança, permitindo a evacuação, uso de Equipamento de Proteção Individual ou ventilação.

A medição fiável e o alerta robusto são fundamentais para um ambiente de trabalho seguro.

A asfixia resultante da diminuição dos níveis de oxigénio pode apresentar riscos significativos à saúde, incluindo danos cerebrais permanentes e, em casos extremos, a morte.

Quando o suprimento de oxigénio para o corpo é insuficiente, as células não conseguem realizar as suas funções normais, levando a sintomas como tontura, confusão mental, perda de consciência e eventualmente, paragem respiratória e cardíaca.

Além disso, a falta prolongada de oxigénio (hipóxia) pode causar danos irreversíveis nos tecidos, especialmente no cérebro, que é extremamente sensível à privação de oxigénio. Portanto, é crucial reconhecer os sinais de asfixia e agir rapidamente para restaurar a respiração normal e garantir a segurança da pessoa afetada.

A GfG está a enfrentar o desafio de operar sensores de O2 em ambientes de humidade elevada e altas temperaturas com uma nova geração de sensores inteligentes.

O Desafio dos Sensores de Oxigénio em Ambientes Tropicais

Desde o final dos anos 70, os sensores eletroquímicos baseados em ânodos de chumbo consumíveis têm sido o padrão de facto para a maioria das aplicações.

É um método comprovado que funciona de forma fiável com base no princípio de uma célula galvânica na maioria dos ambientes, mas tem os seus limites.

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Desafio 1: Extremos de Temperatura e humidade

Ao contrário dos sensores de eletrólito sólido, o eletrólito aquoso pode absorver ou perder água conforme a temperatura e humidade. Assim a humidade baixa degrada o tempo de resposta e sensibilidade, enquanto excesso de absorção de água pode causar falha do sensor.

O esquema ilustra a correlação entre temperatura, humidade relativa e a vida útil esperada dos sensores à base de chumbo.

Até cerca de 70% de humidade relativa, a temperatura ambiente é o fator determinante para a vida útil de um sensor. Acima deste ponto, a vida útil torna-se desproporcionadamente dependente da humidade do ar.

Desafio 2: Requisitos de Ventilação

No passado, os sensores de chumbo da GfG tinham um único acesso de gás, causando problemas de ventilação devido a diferenciais de pressão que resultavam em desvios de saída ou fugas. A GfG solucionou isso adicionando uma segunda abertura.

Além disso, um novo adesivo condutor com alto teor de prata foi desenvolvido para melhorar a condutividade e adesão sem tensão térmica.

Desafio 3: Aumento de Volume

Um dos desafios significativos enfrentados pelos sensores à base de chumbo é o problema do aumento de volume do material do ânodo durante o processo de oxidação. Quando o chumbo é oxidado, ele se transforma em óxido de chumbo, que possui uma densidade menor e, portanto, ocupa um volume maior.

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Esta expansão volumétrica pode resultar numa pressão interna elevada no sensor, podendo comprometer a sua funcionalidade. Além disso, o aumento da pressão pode levar à rutura do invólucro do sensor, causando uma fuga do eletrólito e, consequentemente, falhas no funcionamento do dispositivo.

Para mitigar estes problemas, é essencial desenvolver soluções inovadoras na conceção do design do sensor e na escolha dos materiais, assegurando a integridade estrutural e a eficácia do sensor ao longo do tempo.

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As Soluções Inovadoras da GfG:

A inovação apresentada pela GfG com o desenvolvimento de um adesivo condutor de eletricidade com 85% de teor de prata representa um avanço significativo na área de materiais condutores.

Este tipo de adesivo não só mantém a excelente condutividade e adesão comparáveis à soldadura tradicional, mas também elimina a tensão térmica que normalmente é aplicada aos componentes sensíveis, como os sensores, durante o processo de soldagem.

Esta característica é particularmente importante em aplicações onde a integridade térmica e estrutural dos componentes deve ser preservada para garantir a precisão e longevidade dos dispositivos.

Além disso, a flexibilidade proporcionada por este adesivo condutor pode abrir novas possibilidades no design e na fabricação de dispositivos eletrónicos, permitindo conexões mais eficientes e confiáveis em uma ampla gama de aplicações tecnológicas.

A GfG está na vanguarda da inovação com sua nova série de sensores inteligentes sem chumbo, projetados para oferecer uma vida útil prolongada e funcionar eficientemente em uma ampla gama de temperaturas e níveis de humidade.

Estes sensores não apenas atendem aos mais recentes requisitos legais quanto à exclusão de chumbo, mas também cumprem as restrições relacionadas a substâncias perigosas, garantindo segurança e sustentabilidade.

Esta nova linha de produtos não só promove um ambiente mais ecológico, como também proporciona aos utilizadores uma solução tecnológica mais duradoura e confiável, ideal para diversas aplicações industriais e comerciais. Com esta inovação, a GfG reafirma o seu compromisso com a qualidade, segurança e conformidade ambiental.

A nova série de sensores de O2 GfG sempre a solução perfeita

Seja para ambientes controlados ou temperados ou mesmo para os ambientes mais exigentes, A GfG oferece sensores inteligentes de O2 líderes mundiais para os seus dispositivos de deteção portátil de gases.

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SENSORES DE OXIGÉNIO PADRÃO – 2 anos de vida com ventilação

SENSORES DE OXIGÉNIO PADRÃO – 3 anos de vida com ventilação

SENSORES DE OXIGÉNIO SEM CHUMBO – 5 anos de vida sem chumbo com ventilação

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Luís Paulo
Assistente de Comunicação e Marketing
3 de Março de 2025

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